segunda-feira, 17 de agosto de 2009

N.York 1º Dia - Parte 2

Antes de avançar, queria referenciar um aspecto que falhou logo nos primeiros dias e só posteriormente nos apercebemos disso. Por força de termos o N.Y. Pass, e querendo tirar partido das ofertas de tours que nos dão, acabamos por ficar condicionados e perder algo que nos dias seguintes já não foi possível recuperar por falta de tempo.

É assim: Devido a uma afluencia enorme de turistas, por uma questão de organização e controle, é-nos pedido que esses tours (Downtown T, Brooklyn T, Uptown treasures e Harlem T, Night T.), sejam feitos nos primeiros 3 dias a partir da data de início de utilização do Pass. Como esses tours dão acesso a grande parte dos locais turísticos mais procurados, tivemos de optar por explorar as zonas mais emblemáticas nos primeiros dias que coincidiram com o fim de semana. Contou também o facto de a meteorologia prever chuva nos últimos dias da estada. Ver parques, observatórios panorãmicos e ilhas com chuva não nos parecia tão apelativo.
Assim a nossa escolha de programa nos primeiros dias arrastou 2 inconvenientes que foram:
1º- Estivemos na zona financeira em 2 dias que não à semana e perdemos a mágica dessas ruas e seu ambiente bem mais trepidante em dias de funcionamento das empresas e da Bolsa.
2 - Por outro lado no Empire State Building que optamos por visitar no 1º dia, aguardamos que se fizesse noite para ver a cidade iluminada, mas com os escritórios encerrados, os arranha céus, não tinham o aspecto feérico que deve ter em dias de trabalho.
E bem, só para quem pense viajar par esta cidade pela 1ª vez, achei este aspecto relevante.

E continuando...
Depois de abandonarmos a zona do "Ground Zero", continuamos a caminhar por entre arranha céus em direcção ao coração do Distrito Financeiro, ou seja WALL STREET. Estávamos assim a percorrer a ponta da ilha de Manhattan, onde o moderno se harmoniza tão bem com o antigo. Construções e Monumentos da era colonial coabitam em harmonia com os arranha céus modernos, envidraçados e brilhantes.


Somos chegados então a Trinity Church, santuário de estilo neo-gótico, construido em 1846 e que antes da época dos arranha céus era o edifício mais alto da cidade, pois o seu campanário com 86 m de altura, servia de ponto de referência então para os navios que aportavam à cidade. Trinity Church, uma das paróquias mais antigas do país, fica mesmo à entrada de Wall Street.


Wall Street, em plena zona financeira, abriga a maior Bolsa de Valores do mundo. Aqui fica o centro nevrálgico das finanças mundiais.
Quando os primeiros colonos holandeses em 1624, aportaram a esta ilha, coberta de florestas, fundaram a colónia depois de terem comprado a ilha aos índios que lá viviam. Estabeleceram então um limite a norte da cidade para se protegerem dos mesmos e posteriormente dos ingleses. Esse limite era definido por uma paliçada (Wall) de madeira e logo a rua que passava junto à paliçada ficou com o nome de Wall Street. Data assim este famoso nome de então.


A Bolsa de Valores ocupa um prédio de 17 andares, foi construido em 1903 e a sua fachada é neo-clássica. Entrar lá dentro e observar uma sessão na galeria dos visitantes, foi um espectáculo supostamente fascinante que eu perdi senão por outras razões, mas talvez mais por ser fim de semana e a Bolsa estar fechada, tal como não pude entrar em Trinity Church por estarem a decorrer cerimónias religiosas...


Um pouco abaixo do edifício da Bolsa fica uma loja da Tiffany´s. Não é a loja onde se desenrolou a história do livro e depois filme de Truman Cappote, " Breakfast at Tiffany´s, em português "Boneca de Luxo", protagonizada por Audrey Hepburn, essa loja fica na quinta avenida, mas esta em Wall street está estratégicamente situada, para aqueles que auferem grandes ganhos na bolsa, depois das sessões irem comprar as prendas para a família, amigos e amigas, especialmente...Não resisti a entrar na loja, para apreciar a beleza e o brilho dos diamantes...ver, para mim, é um real prazer, à falta de melhor!!!ter também não é básico...
Ver toda a gente feliz é mais gratificante...com justiça social...


Em frente do edifício da Bolsa e do cruzamento de Wall St. com Broad St. fica o Federal Hall, monumento nacional que foi construido em 1834 e é um dos mais belos clássicos edifícios de N. Y. Ali, no cimo da escada, está uma estátua de George Washington. Foi ali que este tomou posse como 1º presidente dos Estados Unidos em 1789. Mais outro monumento cujo interior não visitei e onde é usual fazerem-se exposições sobre a Constituição dos E.U.




De seguida, por entre ruas, que se não fossem alguns edifícios super altos pelo meio, julgaríamos estar numa cidade europeia, caminhamos para a marginal de Battery Park, um parque junto à baía, cheio de estátuas e memoriais, para no terminal de ferries, apanhar o ferry para Staten Island.



Staten Island, uma das áreas de N. York, é uma ilha que fica em frente a Manhattan e é banhada pela baía de N. York.




Este passeio de ferry é famoso porque é o único meio de transporte gratuito que há em N.Y. Funciona 24 horas por dia. Possibilita a quem não queira dispensar dinheiro para ir à ilha da Liberdade, ver a estátua da Liberdade bem de perto, assim como vistas magníficas de Manhattan ao longe, as pontes, lindas paisagens portuárias tanto na ida como na volta e não esquecendo Nova Jersey, que fica na margem esquerda do Rio Hudson, no lado oposto a Manhattan. Tudo isto de dia e de noite.






Depois deste passeio de ferry, passamos à zona de South Street Seaport, aqui agora já virados para o rio East. Trata-se de uma zona portuária antiga. No sec. XIX, era aqui que se acolhiam os navios de todo o mundo. Tem um encanto que lhe vem desses tempos, em que estava pejada de navios e marinheiros.
Esta zona sofreu uma grande recuperação e agora tem um museu, que dá conta da história marítima de N. Y., muitas lojas e restaurantes aonde afluem os que trabalham em Wall Street e arredores para comerem em dias de semana, não falando nos turistas. Hoje voltou a fervilhar de movimento, depois de uma grande época de degradação. Daqui se avistam panoramas espectaculares, nomeadamente a Ponte de Brooklyn. No cais estão ancorados navios históricos, o Ambrose, Peking e o Pioneer, que é um veleiro que faz ainda cruzeiros no rio.





O South Street Seaport com o PIER 17 mais a Ponte de Brooklyn, vistos da ponte de Manhattan. PIER17, é um pavilhão em aço e vidro onde se alojam bares, lojas e restaurantes.


De Hop on Hop off retomamos o nosso percurso em direcção a China Town e Little Italy, percorrendo a 1ª Avenida, locais onde se localizam as 2 maiores comunidades estangeiras de N.Y., e onde se podem apreciar, além dos restaurantes e a sua gastronomia específica, muitas galerias, lojas de antiguidades, etc.





A partir daí passamos pelo edifício das Nações Unidas e pelo famoso hotel Waldorf Astória em Park Avenue, um dos mais prestigiados hotéis de todo o mundo, por onde passaram e passam reis, presidentes e personagens famosas, ricas e glamorosas da história deste mundo, especialmente do sec. XX. Daqui também nos foi dado avistar o Chrysler Building, um dos edifícios que mais se sobressai no cenário de N.Y.. E em pouco tempo estávamos no Rockfeller Centre. Aqui voltarei posteriormente.






Mas a parada do dia não acabou por aqui. Na sequência deste pedaço de tour, ainda continuamos até ao Empire State Building. Mas este post já vai tão longo quanto foi este dia, que vou reservar para uma 3ª parte a visita a este edifício.
(a continuar...)

Texto e fotos: Lu

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Viagens na minha Terra e arredores


A 2ª parte do 1º dia em N.Y. está aí a chegar, mas neste compassinho de espera, e para mostrar que passeio muito mais na minha Terrinha do que lá fora e que motivos para isso não faltam pois já todos sabem que Portugal é um jardim à Beira Mar plantado (às vezes um poucochinho mal tratado, enfim...), anexo três fotos de três locais aonde fui para fora cá dentro desde que cheguei de N.Y. , quase, porque uma delas foi em Espanha, aqui bem perto no Norte, paredes meias com o nosso Minho e aonde desde crianças vamos com frequência, pois os Espanhóis, como sabem, nós os consideramos "Nuestros Hermanos".




Será que então localizam onde são , se não conseguem eu prometo que vou fazer posts sobre esses passeios a ver se consigo descongelar o meu blog "My Country n My Places". Material não me falta, faltam é outras coisas...


Texto e Fotos:Lu

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

N.York 1º Dia - Parte 1

O Raiar do 1º Dia



O 1º dia comecei-o tirando fotos, como não podia deixar de ser, fica-se algo atordoada com o cenário de cor e altitude. Isto porque estive alojada em Times Square e ainda não se saiu do interior do hotel e já começa o bichinho das fotos tão impressionante é o que se vê de cima para baixo e já na rua de baixo para cima...



Sendo assim, manhã bem cedo, céu ainda meio encoberto, fui tomar um pequeno almoço higiénico mas bem gostoso no Café Europa bem no coração desta praça. De todos os locais onde fiz a experiência de tomar o pequeno almoço (Starbucks, Juniors, etc.), o Café Europa foi aquele que marcou pela simpatia, eficiência, qualidade e apresentação do produto(talvez tenha a ver com o nome do café!!!).


Depois do pequeno almoço, preparada para a descoberta de N. York, em pleno Midtown dirigi-me à 7ª avenida, onde tomei o autocarro em direcção à paragem da City Hall no Downtown.


Pelo caminho fui tomando o primeiro contacto com locais famosos como os armazéns Macy´s, o Empire State Building, Madison Square Garden, o famoso edifício dos Correios de N.York, o edifício Flatiron onde foi filmado o Homem Aranha,etc.





E aí, depois de passar os correios, eis-nos na paragem da City Hall, a Cãmara Municipal da cidade, com arquitectura do sec. XIX, situada junto a um lindo jardim e a edifícios famosos que datam das primeiras décadas do sec. XX, pioneiros dos arranha-céus futuros, como sejam o Municipal Building e o Woolworth Building.



A partir daqui, iniciei um percurso a pé em direcção à Ponte de Brooklyn. Aqui chegados fica-se a modos que derrotado e a pensar como foi possível construir uma ponte tão poderosa no sec. XIX!!!
Este foi o 1º grande local de atracção turística que escolhi para iniciar a descoberta de N.Y.
Percorri-a a pé em direcção a Brooklyn e de Brooklyn para Manhattan. Desta forma se pode apreciar esta obra monumental de engenharia e os cenários que dela se avistam.


Desde que foi acabada de construir em 1883, tornou-se um das imagens ex-libris de N.Y.
A sua construção teve como objectivo ligar Manhattan a Brooklyn, na altura duas cidades separadas pelo rio East. Era nessa altura a ponte suspensa mais comprida e mais alta do mundo, toda ela feita em aço. Projectada pelo engenheiro alemão Roebling, a ponte demorou 16 anos a ser feita e nela morreram 20 das centenas de trabalhadores que a construiram, incluindo o próprio engenheiro Roebling.


A ponte dispôe de uma faixa elevada para peões, toda ela em madeira. Os cenários no sentido Brooklyn Manhattan são deslumbrantes e imperdíveis com a ponta sul da ilha de Manhattan, os seus altos arranha-céus, o Woolworth Building, mais o cenário ao longe da Estátua da Liberdade e ainda outras grandes pontes nomeadamente a Manhattan Bridge com o cenário da Midtown ao longe.





Abandonada a área da ponte, que apesar de não se ver nas fotos, estava pejada de gente, especialmente turistas, em pouco tempo cheguei à área do "Ground Zero", local on se situavam as Torres Gémeas do World Trade Center.





Aqui se sente um ambiente algo perturbador. Apesar de a área estar já toda em construção para os novos edifícios do novo complexo, muitos são os turistas que aqui afluem. Pouco falam e apenas olham para o local com uma certa comoção. Percorre-se uma galeria de onde se pode avistar toda a área e no fim percorre-se um Visitor Centre, espécie de museu Tributo ao WTC. Aqui tudo o que se vê e lê doi, mas também se tem a oportunidade de apreciar o projecto do novo complexo que está a nascer, o qual inclui vários memoriais.
( a continuar...)

Texto e Fotos: Lu

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