segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Felicidades - Best Wishes

Foto: Lu

sábado, 27 de dezembro de 2008

Fugas: Fantasia no fim de ano lisboeta

Fugas: Fantasia no fim de ano lisboeta

O Bolo Rei


Em tempo de Natal, vem a talho de foice falar em coisas que fazem parte da tradição do mesmo.
É assim que ora me lembrei da "postar" algo sobre o Bolo Rei, que é um bolo tradicional da Consoada (Refeições de Natal em família) em Portugal.
Trata-se de um bolo redondo recheado de passas, frutos secos e cristalizados, assemelhando-se a uma coroa com joias. E pelo nome tem a ver com os Reis Magos. Na tradição antiga e ainda não vai muito tempo que se deixou tal de fazer, o Bolo Rei continha dentro uma fava. Quem porventura comesse o pedaço que tinha a fava, teria de pagar o bolo rei da festa seguinte (Noite de Ano Novo e Noite de Reis). Também era uma alegria para a criançada, o brinde( pequenina peça, geralmente de adorno pessoal embrulhada em papel) que sempre aparecia no bolo. Estes pormenores do Bolo Rei desapareceram desde que se entrou para a União Europeia, que proibiu este costume, por constituir um risco para quem comesse o bolo, podendo eventualmente engoli-lo.
Mas básicamente peguei neste assunto pelo seguinte:
Este ano o meu Bolo Rei trazia, dentro da embalagem da confeitaria, uma espécie de cartão de Boas Festas com uma informação bem interessante referente à alusão do Bolo Rei aos Reis Magos, constando assim:

SEGUNDO REZA A HISTÓRIA,
O BOLO REI simboliza as ofertas (prendas) dos Reis Magos ao Menino Jesus.

- A fruta cristalizada e escorrida simbolizam o OURO

- Os frutos secos simbolizam a MIRRA

- O aroma e o cheiro da massa simbolizam o INCENSO

- As frutas que o enfeitam simbolizam as JÓIAS

FELIZ NATAL

Foto e texto:Lu

sábado, 20 de dezembro de 2008

E em Zurich








Muito lindos, mas não tão envolvente, como será óbvio... as tendinhas da Bahnhofstrasse... ...Depois na área da estação central, a Hauptbahnhof, muito movimentada...

Texto e fotos:Lu

Mercados de Natal em Viena de Austria











A segunda cidade onde presenciei os mercados de Natal mais lindos para o meu gosto, sendo que a minha experiência é limitada porque foram só três, foi Viena de Austria. Aqui o frio apertava, os enfeites eram bem mais artesanais, as praças e locais muito carismáticos e o ponche quente, cujo cheiro se propalava pelo ar e aquecia bem, assim como as salsichas e a mostarda tão, mas tão deliciosos! Estive nos mercados na Praça da imperatriz Maria Teresa de Austria, no mercado mais antigo e famoso em frente á Cãmara Municipal, noutros locais da cidade e também junto ao palácio de Schonbrunn, residência de campo da Imperatriz Sissi. A atmosfera era bem envolvente com música e fanfarras tocando temas de Natal.
Texto e fotos:Lu

Mercados de Natal

E porque a época é de Natal, lembrei-me hoje de referenciar aqui algo que tenho vindo a vivenciar nos últimos anos nesta altura, em algumas cidades europeias. Trata-se dos mercados de Natal que acontecem em toda a Europa Central desde que se inicia o Advento e até ao Natal.

Os mercados de Natal são acontecimentos festivos que remontam a tradições do Sec. XIV, tendo-se generalizado por todas as cidades e vilas de países da Europa Central onde predomina um clima bem frio.

A primeira vez que ouvi falar de tal, foi na revista "Tempo Livre" do Inatel, na secção de Turismo, sendo que uma das propostas todos os anos é visitar os mercados de Natal da Alsácia.
Segundo parece, teria sido aqui nesta região francesa e na Alemanha que se iniciou a tradição. E então do que se trata: Estes mercados assemelham-se um pouco às nossas feiras de artesanato, que em chegando a Primavera e o Verão se realizam por todo o nosso país e onde se vendem produtos artesanais de todas as regiões , eventos muito interessantes, sempre muito frequentados, organizados pelas autarquias, onde, além de se comprar esses produtos, se tem oportunidade de ver os artesãos a produzir os mesmos e assim se tenta perpetuar tradições artesanais que são também memória dum povo. Paralelamente decorrem muitas vezes exposições referentes à vida cultural e social da área onde isto acontece, sendo que, música e comes e bebes nunca faltam...Ora, o mesmo acontece nos mercados de Natal, com a diferença de que também predominando produtos artesanais, estes referem-se exclusivamente ao Natal, desde os enfeites brilhantes e coloridos à doçaria de Natal. Também aqui são as cãmaras municipais que organizam e normalmente em grandes espaços abertos, nomeadamente praças, jardins e ruas famosas. Nestes mercados, o ambiente é altamente festivo . Para as crianças deve ser verdadeiramente mágico, porque para mim, quando fiz a primeira experiência, senti-me mergulhada no imaginário de Natal da minha meninice, pois sendo artesanato, os expositores revêem tudo o que o Natal de outrora oferecia.
Tudo assim se passa num ambiente de alegria e calor humano, próprio desta época do ano, criando-se desde logo uma certa ambiência para os dias que se aproximam de solidariedade e intimidade familiar. E como o frio é nestas regiões geralmente muito, também o ambiente é propício à bebida quente e com um certo teor de álcool promovendo igualmente a boa disposição.

A primeira experiência que tive neste tipo de mercado, imagine-se foi em terras onde é suposto haver calor, mas de verdade estava frio. Exactamente foi em Palma de Maiorca, ilha espanhola liiinda situada no Mediterrâneo e aonde ( quem lá esteve sabe que é assim), existe uma grande comunidade alemã, não tenho dados de momento, mas lembro-me de ouvir que é uma grande percentagem da população, aliás por toda a parte tudo o que se ouve e lê é em catalão e alemão.
Num antigo palácio árabe inserido num "PUEBLO ESPANHOL", onde além do palácio, se pode visitar a casa de "El Greco" (fica este tema para outra oportunidade) e sensívelmente nas franjas da cidade, visitei então um desses mercados organizado por alemães
Texto e fotos:Lu


Fugas: Suíça no Espaço Schengen

Fugas: Suíça no Espaço Schengen

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Viagem à neve profunda


Só um cheirinho, com a promessa de aparecer em breve...ah, a foto foi tirada pela dona deste bloguesinho...é verdade, sim, sim...eh, eh,eh...

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

A Neve






Abordagem À NEVE...
Imagens da neve que um pouco prematuramente, pois ainda não estamos no Inverno, caíu forte e bonita no norte e centro de Portugal.
As imagens foram conseguidas na região de Viseu, capital da Beira Alta, mais concretamente no C aramulo. Caramulo é uma pequena vila a oeste de Viseu, situada na serra e local de paisagens magníficas, estancia de tratamentos e de férias, muito conhecida pelos seus dois museus, um dos quais é o museu do automóvel.
Na ultima imagem, pode-se avistar ao longe a mãe de todas as serras portuguesas, a linda Serra da Estrela, a abordagem à qual e também ao Caramulo ficará para outras núpcias (como se diz cá no sítio...). Hoje foi só para mostrar uns salpicos de neve...

Texto e fotos:Lu

domingo, 30 de novembro de 2008

O final de um dia especial












Não podia deixar de abordar a história da Companhia de Vinhos do Porto - PORTO CROFT, que acho ter muito interesse.
E depois de o fazer adicionarei algumas imagens, que porque a minha habilidade e "know how" não são grande coisa e acabam por ficar em todos os lugares menos onde as ponho quando faço os posts.
Assim, referencio-as desde já e ficarão no topo antes do texto. Começo a partir da que se localiza logo a seguir ao texto, com uma imagem que achei muito bonita onde se vê o casario antigo do Porto por entre os prédios das caves, depois a fachada do edifício mãe das caves que vou visitar, muito linda, uma imagem de outras caves captada duma varanda, o interior da sala de recepção aos visitantes, um cálice de Vinho do Porto branco, servido como aperitivo ( de notar o formato do cálice de vinho do Porto, sempre em forma de tulipa ), depois imagens das caves e no fim o Porto Ruby, toma celestial...seguida da imagem da Serra do Pilar by night...e já era noite, graças Dio Mio...

E agora a história do Porto Croft

Esta companhia foi fundada, segundo consta na literatura que distribuiram aos visitantes, há mais de trezentos anos, tudo indicando que as primeiras exportações datam de 1678, mas só em 1736 quando John Croft, um ilustre mercador inglês entrou para a companhia é que esta passou a ter o seu nome. Esta família teve um papel muito relevante no sector do Vinho do Porto. Um sobrinho de John Croft, escreveu o tratado sobre os vinhos de Portugal, de 1787, e hoje ainda é uma das melhores referencias de informação sobre a história do Vinho do Porto nesse século.
A Percy Croft, foram atribuídas umas palavras bem famosas: "Todo o tempo que não é passado a beber Vinho do Porto é desperdiçado."

Texto:Lu
Fotos:Lu

Um dia especial


Em final da semana passada completei mais um ano de vida, graças que tenho de dar a Deus. Mas também tenho de dar graças pelo dia espectacular que Deus me proporcionou e que vou partilhar sendo que passei este dia no meu Porto amado e na companhia do meu filhão mais velho que tirou um dia de férias para o dedicar todo a mim.

Saímos pela manhã em dia glorioso de Outono, que foi assim que práticamente esteve quase todo o mês de Novembro nesta terra de encantos. Dirigimo-nos à zona mais carismática do Porto e Vila Nova de Gaia já referenciadas aqui em posts atràs, que fazem parte das zonas mais antigas destas cidades que partilham o rio Douro e que outrora eram uma só cidade, o Porto que deu o nome ao famoso Vinho do Porto. Começamos por almoçar no Cais de Gaia, uma zona de lazer junto ao rio disfrutando de imagens do Porto ancestral deslumbrantes e paredes meias com as caves do Vinho do Porto. Depois do almoço, caminhamos a pé ao longo do cais, apreciando os barcos de cruzeiros que aqui estacionam e percorrem o rio Douro acima até Barca de Alva, onde o rio faz fronteira com Espanha e admirando o Ex Libris desta nossa cidade que é a ponte de D. Luis I, neste dia banhada por um sol dourado de Outono e ainda e também a escarpa da Serra do Pilar.

Em seguida deslocamo-nos ao miradouro da Serra do Pilar em Gaia, local privilegiado de onde se obtem uma vista magnífica sobre o casario em cascata do Porto do outro lado do rio. ( Vão muitos anos que eu não visitava este local lindo...). Neste local há um mosteiro cuja igreja é circular e com o interior em talha barroca e imagens setecentistas, além de um claustro também circular com 36 capitéis jónicos. Este mosteiro foi declarado Património da Humanidade pela UNESCO em 1996, inserido na zona histórica do Porto que como se sabe é Património da Humanidade. De acrescentar que em 1809, o mosteiro foi ocupado pelas tropas do general Wellington que a partir da Serra do Pilar comandou o ataque que libertou o Porto da ocupação francesa. Em 1832 este lugar também foi usado pelos soldados liberais de D. Pedro IV que derrotaram D. Miguel.

Para completar o nosso circuito turístico nesta zona, apesar de já vária vezes ter visitado diferentes caves do Vinho do Porto, optamos por voltar a fazê-lo, desta vez visitamos as caves do Porto CROFT.
O Vinho do Porto é produzido a partir de uvas que crescem em vinhas na região do Alto Douro, no Nordeste de Portugal, uma das regiões mais belas do mundo, sendo que foi a primeira região vinícola a ser demarcada e regulamentada por lei em 1756, o que torna o Vinho do Porto a denominação de origem controlada mais antiga, tendo sido o Marquês de Pombal, 1º Ministro do rei de Portugal D. José a fazer essa demarcação.
O Alto Douro fica a cerca de 100 km da costa de Portugal, sendo protegido dos ventos frios provenientes do oceano Atlântico pela serra do Marão , fazendo com que o clima desta zona seja muito frio no Inverno e muito quente e húmido no Verão. Sendo esta região muito montanhosa, as vinhas foram sendo plantadas em socalcos à volta dos montes, o que dá uma beleza enorme à paisagem desta zona especialmente quando as vinhas estão cheias de folhas e cachos de uvas ma também depois das vindimas, que decorrem na segunda quinzena de Setembro quando o Outono transmite um colorido misto vermelho, amarelo e castanho à parra das uvas. O clima e as características do terreno xistoso desta região , muito rico em nutrientes e de drenagem fácil, aliados a factores humanos estão na origem de o vinho do Porto ser um vinho altamente licoroso, produto de um sumo de uva mutio rico e concentrado. Depois das vindimas, o vinho é pisado nos lagares , grandes tanques de granito e depois é deixado a fermentar, passando depois para cubas a que se adiciona aguardente vínica, sendo que dizem que é nessa altura que nasce o vinho do Porto com a sua doçura e o seu corpo. Seguidamente desenvolve-se o processo de envelhecimento e para tal, é transportado para as muito conhecidas caves de vinho do Porto precisamente situadas na zona ribeirinha de Gaia.

Aqui na margem esquerda do Douro em Vila Nova de Gaia, encosta acima, eis a zona das caves do Vinho do Porto, caves frescas e sombrias onde o vinho vai amadurecer e donde parte para todo o mundo.
Os Vinhos do Porto são envelhecidos em madeira (cubas de carvalho) ou em garrafa. O Ruby (mais frutado e encorpado) e o Tawny(mais leve), são envelhecidos em madeira, os Vintage são envelhecidos em garrafa, assim nos foi dito.



Texto:Lu
Fotos:Lu

Continuando a pensar - as viagens

Aí vai:


Passando em três tempos de um flash de depressão, que não foi mais do que isso, o post que escrevi antes, para um flash de boa disposição...estava eu há pouco a tomar um cafézito com um bolinho, sentada à mesa da minha cozinha ( com este frio sabe bem !) olhei para o meu microondas e veio me à ideia , um post de um blogueiro meu amigo brasileiro sobre .."uma frase que me guia"! (podem ver nos blogs amigos na barra lateral " DIZEM QUE EU VIAJO"). Então olhando para o que tenho lá afixado , os meus olhos direccionaram-se para outras zonas da cozinha e pensei como há coisas que se tornam hábitos quando se anda por fora. Aí engraçado, como a cozinha é um dos meus domínios cá em casa, aí concentro duas coisas que me habituei a trazer das viagens , ou seja calendários e magnets com imagens dos locais onde estive e porventura o resto da família já se habituou a trazer para mim o mesmo. E porquê?
Viajar tem um efeito em mim que quase nem consigo expressar em palavras, é um misto de tantos sentimentos...é a sensação de libertação, é a sensação do que se aprende, é o ver e conhecer pessoas diferentes, é reter a natureza, é porventura ver o sofrimento dos outros sem ser pela televisão ou pelo cinema, é perceber que somos todos iguais e ao mesmo tempo diferentes, é enfim crescer muito e muito, é tanta experiência diferente do nosso dia a dia...então o calendário e os magnets estão lá na cozinha todos os dias, para continuar a vivenciar ( tal como fazemos com as fotos).
No fim do ano retiro sempre tudo e conforme ao longo do ano se vai saindo ou fora ou cá dentro, aí se vai colando o magnet ou dependurando o calendário..Certamente serão coisas de um nível muito rudimentar, mas não importa, para mim é simples...

Texto:Lu
Fotos:Lu
.

Encontre aqui outras coisas

Pesquisa personalizada

Mapa


Ver Viagens da Luísa num mapa maior

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails