Hoje é um dia para assinalar. Não podemos esquecer as lutas nos dois séculos passados, em que à custa de muitas vidas, se chegou aos direitos que os trabalhadores têm hoje , nomeadamente a jornada de 8 horas de trabalho. Não vou dissertar sobre a Historia deste Dia, pois basta fazer busca no Google, para termos uma imensidão de informação que nos esclarece devidamente sobre este tema.
Hà contudo matéria para reflexão hoje em dia sobre o que se está a passar! Será que a sociedade está a regredir? Hoje estamos confrontados com tanto desemprego, o próprio emprego para uma grande maioria é tão precário, vemos os nossos jovens deprimidos sem trabalho e vemos que grande parte deles, com formação qualificada e ou indiferenciados são obrigados a emigrar para outros países , porque aqui se investiu na sua formação mas não se criou capacidade de resposta para os integrar profissionalmente.
Apesar de tudo isto, temos de ter alguma esperança e sentirmo-nos felizes por podermos celebrar este dia em liberdade. Ainda me lembro do primeiro 1º de Maio que festejamos em Portugal, alguns dias logo a seguir ao 25 de Abril, dias estes passados num clima de estupefacção e de expectativa. Nesse 1º de Maio saímos todos para a rua com um cravo na mão , afluindo à baixa da cidade . No rosto de cada um, era bem notória a alegria da liberdade que ainda hoje disfrutamos, apesar de alguns custos que hoje vamos sentindo.
Para todos quantos trabalham dedico a imagem que se segue. Na falta de cravos no meu arquivo de fotos, envio uma papoila relembrando uma maravilhosa canção de Fernando Lopes Graça com poema de José Gomes Ferreira, que toda a gente cantava nessa altura e que se referia às papoilas dos trigais no Alentejo, onde os nossos trabalhadores muito
sofreram, com jornadas de trabalho duríssimas nas ceifas, aguentando a canícula dos Verões desse tempo. E que dizia a canção?...uma papoila crescia, crescia, trigo (?) vermelho num campo qualquer...como ela somos livres, somos livres de viver...
Texto e Foto: Lu
Hà contudo matéria para reflexão hoje em dia sobre o que se está a passar! Será que a sociedade está a regredir? Hoje estamos confrontados com tanto desemprego, o próprio emprego para uma grande maioria é tão precário, vemos os nossos jovens deprimidos sem trabalho e vemos que grande parte deles, com formação qualificada e ou indiferenciados são obrigados a emigrar para outros países , porque aqui se investiu na sua formação mas não se criou capacidade de resposta para os integrar profissionalmente.
Apesar de tudo isto, temos de ter alguma esperança e sentirmo-nos felizes por podermos celebrar este dia em liberdade. Ainda me lembro do primeiro 1º de Maio que festejamos em Portugal, alguns dias logo a seguir ao 25 de Abril, dias estes passados num clima de estupefacção e de expectativa. Nesse 1º de Maio saímos todos para a rua com um cravo na mão , afluindo à baixa da cidade . No rosto de cada um, era bem notória a alegria da liberdade que ainda hoje disfrutamos, apesar de alguns custos que hoje vamos sentindo.
Para todos quantos trabalham dedico a imagem que se segue. Na falta de cravos no meu arquivo de fotos, envio uma papoila relembrando uma maravilhosa canção de Fernando Lopes Graça com poema de José Gomes Ferreira, que toda a gente cantava nessa altura e que se referia às papoilas dos trigais no Alentejo, onde os nossos trabalhadores muito
sofreram, com jornadas de trabalho duríssimas nas ceifas, aguentando a canícula dos Verões desse tempo. E que dizia a canção?...uma papoila crescia, crescia, trigo (?) vermelho num campo qualquer...como ela somos livres, somos livres de viver...
Texto e Foto: Lu
1 comentário:
Aos poucos vou visitando os blogs e fico encantado com o que vejo nos da D.Luisa.Esta prosa sobre o 1 de Maio está soberba.Continue.Fico à espera do trabalho que diz estar a preparar.Respeitosamente.
Enviar um comentário